5 de dezembro de 2009

Vida longa ao "negão baladeiro"

Sim. Vida longa ao "negão baladeiro". Vagner Love, o centroavante do amor, é uma pessoa carismática que alegra o futebol brasileiro. Talvez seja isso mesmo que confunda a cabeça destes torcedores cabeças de bagre. Quando sorri, faz sua comemorações irreverentes e troca a cor do cabelo a cada quatro dias, Vagner demonstra um desligamento positivo, tanto de sua própria persona pública, o atacante matador, quanto do futebol.

Em nenhum momento, Love demonstrou-se apático nas partidas, joga como joga um atacante, mas está em má fase. E como um bom atacante em má fase fica em campo? Simples, parado lá na frente esperando pelo gol. A falta dos torcedores gritando seu nome, o balançar das redes, a cada partida sem isto, os chutes saem cada vez mais longe e o goleiro parece um gigante dos 4 paus.

Caçado nas ruas, avenidas e estacionamentos por integrantes, no mínimo desocupados, da torcida Mancha Alviverde, Love não corre, enfrenta os brucutus e ainda bate. E isso enlouquece mais ainda seus agressores. Desde que levou uma mulher para a concentração palmeirense ganhando o condinome Love e ameaçou jogar no Corinthians, começou a ser odiado por parte da torcida.

A memória é tão pequena que os fanáticos esquecem-se que foi Love que ajudou a equipe a sair da série B. Correu como louco em campos esquecidos, balançando a rede várias vezes, Vagner foi o artilheiro do campeonato.

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